Tonari
no Kaibutsu-kun (ou Meu Monstrinho pra quem assistiu a série pelo Crunchyroll)
é um anime de 13 episódios baseado no mangá de mesmo nome escrito por Robiko,
contando com 9 volumes encadernados atualmente. A série foi um dos hits da
temporada de outubro/dezembro. Mas será que toda essa boa fama é merecida?
Corta pra cá, Comandante Hamilton.
Shizuku
sempre foi uma menina focada nos estudos. Sempre quis ser a aluna numero um da
um, com boas notas, nem que para isso precisasse se afastar do convívio social.
Haru sempre foi um menino problemático, ou nem tanto. Com estilo mais de
bad-boy do que certinho sempre criou confusão desde que era pequeno, e na
adolescência não podia ser diferente ao ponto de frequentar a escola apenas um
único dia no mês. No meio do caminho, esses dois acabam se encontrando de uma
forma forçada, mas se encontram. Agora, nenhum dia seria mais como antigamente.
Enquanto Haru se aproxima de Shizuku afim de mostrar a verdadeira pessoa que
ele é, pra ela e para as outras pessoas que estão em volta, Shizuku aprenderá
que não é mais possível viver sozinha depois que se conhece pessoas tão boas e
gentis. Seus círculos de amizades aumentam, entrando pessoas que adicionarão
qualidades e que mostraram o defeito de ambos. Mas o maior crescimento sem
duvida será em relação de um ao outro.
O
anime começando prometendo muito: muita comédia, muito drama, muitas cores,
muito amor. Desses elementos o que mais vemos com certeza é a comédia que
envolve a todos os personagens e o drama da relação entre Shizuku e Haru.
Shizuku é uma menina muita fechada, não se abre com ninguém. Haru, é bipolar e
acaba confundindo Shizuku com todos os sentimentos demonstrados. Até que ponto
o menino está levando a garota sério? Shizuku quer mesmo se envolver com uma
pessoa assim? A verdade é que os dois aprenderão muito um com o outro.
O
núcleo dos coadjuvantes vem para deixar a relação do casal mais engraçada, mais
do é. São personagens que até tem carisma, mas que em uma série de apenas 13
episódios não foi possível mostrar todo o potencial. Ok, caso tenha uma segunda
temporada não será tão bom como se fosse se a série seguisse a linha de
24/25/26 episódios diretos. Assistindo o anime percebe-se isso claramente.
Muita coisa foi tratada superficialmente. Não deu tempo de se envolver no clima
proposto e ficou vago.
Dois
exemplos disso é a relação de Natsume com o primo de Haru, que foi tratada mais
ao fim da série e a relação do “arqui-inimigo” de Haru que tentou uma
aproximação com Shizuku, uma aproximação em que não deu tempo de ele falar
claramente com a menina sobre seus sentimentos, nem criar um climão.
Senti
que o anime veio para tentar ser um novo “Kimi ni Todoke” tanto em carisma de
personagens, produção técnica, e história. Ou vai dizer que o fato de Haru,
achar um galo no meio da chuva e trazer para Shizuku não lhe lembra quando
Kazehaya, Sawako e Maru-chan? Esse pode até ser um clichê dos shoujos, e se
for, por favor me digam, não costumo assistir muitos animes desse gênero.
Na
parte técnica o anime é bom, com as cores vibrantes, a qualidade da animação
mesmo, um caracter design estável, e a trilha sonora também. Tenho que dar
muitos créditos positivos a abertura. No gênero, a opening é excelente,
lembrando os tempos da primeira opening de Lovely Complex. E o encerramento
cantado pelas meninas do 9nine (Star Driver) com um climinha de inverno ficou
perfeita (lembrando que o anime foi exibido no outono, do Japão).
Se a
série veio com apenas 13 episódios para ‘apresentar’ os personagens, falhou
nesse ponto. Deveria sim, ter seguido direto com os episódios ao invés de haver
uma brecha no tempo para depois exibir uma (futura/provável) segunda temporada
meses depois. De toda a forma, a série não é ruim, dá pra tirar boas risadas,
mas, mais uma vez, fica o sentimento de distância com os personagens, já que
não deu pra se envolver tanto.
kawaii
ResponderExcluirqui fofu
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