27/09/2012

[RESENHA] Phi Brain: Kami no Puzzle




Phi Brain: Kami no Puzzle é um anime de história original produzido pelo estúdio Sunrise e exibido no canal NHK (a emissora pública do Japão). Exibido desde novembro de 2011, a série já se encontra no final de sua segunda temporada e já tem garantias para mais uma rodada em 2013.


O enredo fala sobre estudantes com potenciais de gênios. Tanta que quando um deles se destaca recebe um titulo o que lhe garante alguns privilégios na escola (comer a vontade, não precisar uniforme etc). Entre esses alunos está o protagonista Daimon Kaito que tem possui o titulo de Einstein. Kaito desde pequeno já se destaca na resolução de quebra cabeças (aqui, puzzles). E com essa habilidade de resolução de puzzles Kaito sempre recebe vários convites para tentar resolver os mais variados tipos de desafios, dentro e fora da escola. O alto escalão da escola parece ser mais suspeito do que se imagina. Um dia, o presidente do conselho estudantil entrega a Kaito um aparelho onde é possível resolver vários tipos de puzzles. Dentre esses desafios, ele recebe a proposta de um jogo que se encontra dentro de uma caverna. Sem pensar duas vezes Kaito aceita o desafio. Lá dentro depois resolver o desafio chamado Enigma do Sábio, Kaito tem o direito a receber um prêmio. Prêmio esse que é uma braçadeira, chamada Braçadeira de Orfeu. Essa braçadeira oferece a Kaito a ampliação dos seus poderes mentais de raciocínio, tornando-o ainda mais inteligente na resolução de puzzles. Porem, essa braçadeira ainda trará muito mais coisas que Kaito esperava, como a revelação de uma organização mundial que pretende destruir o mundo através dos puzzles, e a revelação de um desafio chamado Enigma de Deus, onde somente o Phi Brain, aquele que possui a braçadeira de Orfeu, pode resolver (!).


Entre outros personagens que se destacam na trama estão alunos com o titulo de Galileu, da Vinci, Edison, Newton, sempre com referencia a um grande gênio da história da humanidade, a melhor amiga de Kaito, Nonoha, o diretor da Escola e outros personagens secundários que servem de apoio ao elenco e a história.


O anime tem uma execução razoável, apesar de ter sido feito pelo estudio Sunrise, parece que a verba não era muita pois as vezes tem uma animação duvidável tanto em qualidade quanto no design (desenhistas de Naruto mandam lembranças).


A história do anime é boa. O começo é bem empolgante com Kaito resolvendo os puzzles e os outros personagens gênios aparecendo com o “puzzle” da semana. Um típico inicio de série shounen onde os personagens vão sendo apresentados. Mas após essa apresentação da série, que considero a primeira metade, o anime entra em estagnação, sendo um dos pontos fracos a questão do enredo aplicada quando o vilão da história é revelado. Os episódios que seguem não possuem um clímax em seu final, eles quase que possuem o seu “puzzle” da semana, e deixando a história sobre a organização em segundo plano, só voltando ao foco na parte final da temporada.


A trilha sonora não é nada surpreendente, nem tão pouco memorável. Não, não chega a ser assim. Só dou destaque mesmo pra abertura que tem uma pegada rock que ficou muito boa com a animação.


O anime tem um “quê” de NHK, assim como outras obras da emissora (Bakuman, por exemplo) seguindo uma linha mais educativa, digamos. Phi Brain é um bom shounen, tem todos os elementos que agradam ao publico, trata de um assunto diferente (a estratégia para resolver os puzzles é algo fantasioso? Sim. Lembra as estratégias de YU-GI-OH!? Sim. Mas isso não desfaz o mérito que o anime merece, tanto que ano que vem teremos uma terceira temporada.


Nenhum comentário:

Postar um comentário